segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Noragami #2 - O deus humano.

Desde que terminou o primeiro episódio de Noragami eu realmente fiquei com medo que os próximos ficassem cansativos e abaixasse todo o clima “hiperativo” dos acontecimentos.

Quem não sabe sobre o que Noragami se trata clique aqui no post anterior que é basicamente uma narração do primeiro episódio.




Nesse episódio #2  “Yuki”, transpareceu demais as consequências que o acidente causou na vida de Hiyori e é uma agonia imensa pensar que a garota pode adormecer a qualquer hora do dia e vagar por aí como um espírito, trazendo uma das melhores cenas do episódio que eu particularmente faria se eu pudesse voar  levemente sob os fios de eletricidade da cidade.


Um ponto forte foi mostrar profundamente que Yato é o deus mais humano que existe, por mais que ele se teletransporte e tenha todos os poderes que um deus possui ele se importa muito com o reconhecimento de outros humanos, riquezas materiais (templos com  banheiro, privada(?) e etc) e regalias como ter uma esposa e empregados aos seus pés. Aí você me pergunta: “Você não achou graça nas divagações e sonhos dele?” eu tenho que te responder que sim, porém quem iria imaginar que um deus poderia ter esse tipo de ambição? Eu jamais pensaria, constando que um deus é um ser superior aos humanos.
Percebi isso também quando ele se esforça bastante para ganhar 5 míseros ienes trabalhando arduamente com os “bolores” da casa de um sujeito qualquer e fica extremamente feliz por ganhar uma bebida de graça.



Eu não posso negar que o estúdio Bones acertou mais uma vez na animação de Noragami que é uma verdadeira obra de arte, em alguns momentos senti que parecia realmente real os cenários dispostos nas cenas e não posso deixar de dizer mais uma vez sobre a aparência sensacional dos personagens que são os mais bonitos dessa temporada.
O episódio também não deixa de mostrar a insistência de Hiyori em ir atrás de tudo na hora que ela quer, como toda menina que se preze e não pode esperar o momento certo para agir e conseguir a solução dos problemas. Me vi um pouco como ela quando ela vai atrás de um Shinki (Tesouro Sagrado) para Yato, ela acaba fazendo tudo errado tentando se esforçando para concertar um problema, talvez a solução é só esperar e não causar mais confusão.



Várias descobertas  assolam todo o episódio uma dela é  de que realmente as outras pessoas não podem enxergar Yato quando ele não permite e  que o que achávamos que era um rabo de gato na Hiyori e na verdade é uma linha da vida que interliga o corpo físico e o astral  e se for cortado ela morre, tornando perturbadora a situação de que ela corre perigo e não achando mais graça nas brincadeiras faceiras dela com os outros fantasmas.



O desenvolvimento do episódio foi um tanto quanto lento mas não deixou de ser ótimo como eu esperava. O encontro com o novo Shinki em um momento de desespero é sensacional o jeito singelo de uma alma que ainda não foi corrompida pela a dor da morte com todas as lembranças transmitidas à Yato de um jovem que teve outra vida e ainda possui lembranças lindas dela é de partir o coração e deixar com certeza uma ansiedade para saber exatamente quem é aquele Shinki em forma de katana. Uma cena cheia de emoção que nos faz sentir de verdade como Yato absorveu tudo que o pequeno espírito viveu, fazendo com que o pequeno deus se emocionasse bastante conhecendo a realidade de Yukine.
A delicadeza que colocaram Yukine na forma de um “humano” foi extremamente emocionante, não dizendo um palavra, ainda assustado pelas mudanças e frágil sentindo bastante frio. O que deixa mais engraçado o fim que por mais que Yato vista a pose de um deus que se impõe e tenta dar suporte à Yukine mas, não tem jeito ele é desprezado mais uma vez sutilmente pelo novo Shinki  recusando o casaco do deus, dizendo que está com cheiro de suor e aceitando o cachecol da “gatinha” Hiyori.





Eu gostei muito do episódio que se desenvolveu com bastante sutileza mas não perdeu o foco disposto no anterior. Não me decepcionou e isso quer dizer que eu continuarei com certeza acompanhando e analisando Noragami.

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2 comentários:

  1. Olá Nazca!

    Well, concordo plenamente em diversos fatores de seu texto apresentado acima. Primeiro, a arte de Noragami é caprichada, e isso consegue tornar tudo mais atrativo aos olhos. Porém não é apenas disso que o estúdio Bones tem para essa obra, mas também uma direção de em dois episódios até aqui competente, com um time de narradores de ótimo nível, além de um desenvolvimento agradável. As situações conforme vão ocorrendo em cada episódio tornam tudo muito mais interessante sob o ponto de vista de entretenimento, e claro até mesmo pensando em algumas analogias, como toda obra baseada no xintoísmo. E no caso de Noragami não poderia ser diferente. Uma obra repleta de citações quanto a Ayakashis e sua existência graças ao emocional humano, além de outros pontos conseguem tocar no ponto importante na trama: Os sentimentos humanos, que mesmo que até aqui não tem se manifestado de forma mais clara, deverá ser um dos principais temas no decorrer dos próximos episódios.

    Um bom texto, continue na força.

    Até mais o/

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    Respostas
    1. Vinii,
      Um ótimo comentário referindo as raízes do xintoísmo e outras características que não citei aqui.
      Em suma Noragami é uma ótima obra que só tem cumprido o papel até agora e não abaixou as minhas expectativas sobre os próximos episódios que só pela bela abertura sabemos que terão muitos personagens para conhecer e desvendar!
      Seja bem vindo para sempre comentar nos textos, você é ótimo!
      Até mais!

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